O que eu tenho a dizer sobre os atuais mutantes é o seguinte: maravilhosos! coesos! perfeitos! São algo inexplicável: não são revival, não são presos aos antigos (apesar grande parte do show se pautar naquelas canções, mas com uma roupagem diferente). Os Mutantes têm vida própria, que transcende o tempo e o espaço. Os Mutantes são DEMAIS!
A abertura do show ficou por conta da banda curitibana Gregos & Troianos, de performance cativante, eletrizante, rockeira à milésima potência (inclusive colocando uma moto no palco). Conduziram muito bem seu momento, que teve dois ápices: o primeiro, em que dividiram o palco com o Patrulha do Espaço, Rolando Castello Júnior; o segundo, em que o mutante Sérgio Dias canta com eles "O Contrário de Nada é Nada". Fim do primeiro ato.
O show segue com músicas (3) do novo disco da banda, ainda não lançado no Brasil, o Full Metal Jack. Após, disparam com "Cantor de Mambo", "Top Top", "Ando Meio Desligado", que, a partir de um solo maravilhoso, cativante de Sérgio, emenda com "A Hora e a Vez do Cabelo Crescer". Fim do segundo ato. Vem o bis.
No bis, a emoção corre solta; a plateia participa mais do que nunca, vai pra frente do palco, dança, se entrega. "Balado do Louco" arranca lágrimas, gritos, suspiros, emoções das mais distintas naturezas afloram: o momento é único e inesquecível. Após, e não poderia ser diferente, "Panis et Circencis" encerra o show, de forma competentíssima e histórica. Todos agradecem, Sérgio joga a palheta, passa a mão pelos que estão na frente do palco (inclusive eu), esquece uma metade e volta, passando a mão por eles. Atendem várias pessoas no camarim.
Sim, Os Mutantes são demais!
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