E o show "Abraçaço" não poderia ser diferente: a maravilha sonora e visual que em raríssimos momentos pode ser encontrada. Algo histórico do início ao fim. Algo inesquecível (e para refrescar o que não se pode esquecer aqui escrevo). Quem esteve lá diz que foi especial, indescritível: e foi! Caetano-mágico-poeta-criador de sonhos.
No setlist, clássicos de ontem e de hoje. As do mais recente disco, "Abraçaço", e outras, "Triste Bahia" (1972), "Alguém Cantando" (1978), "Coração Vagabundo" (1967), "Odeio" (2005), "Reconvexo", "De Noite Na Cama" (1970) e fechando a primeira parte com "Você Não Entende Nada" (1971). No bis, as inesperadas "Força Estranha", "Nine Out of Ten" "A Luz de Tieta" (que fechou o show, com o coro animadíssimo da plateia).
A jovem banda Cê, que o acompanhou nos três últimos discos (Cê, Zii e Zie, Abraçaço), composta por Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes, Marcelo Callado), realçou ainda mais o show, modernizou a atmosfera. Afinadíssimos!
Fica aqui a recordação de uma quase foto com Caetano, frustração pra vida toda, por ora. E fica a dica: curta Caetano, coma-o, devore-o. É delicioso!
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