me tomam pela mão a todo instante.
E mesmo sem querer ser importante,
tua vida fez-se parte da minha vida.
Teus olhos, enigmas indecifráveis,
devoraram corações de teus amantes.
E agora diz ao meu, qual disse antes:
"Se não devia ser assim, por que olháveis?"
Teus olhos, profundeza tão divina,
raptaram-me da vida que eu tivera
Se não por brincadeira, pura arte
Teus olhos, de mulher e de menina,
tão dóceis - e mortais como uma fera,
despertaram o desejo por amar-te.
Curitiba, 2014
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